Sinceramente essa palavra era novidade até minha ultima disciplina na Universidade, li em um artigo do ano de 1998 da HSM (Harvard School Management) escrito por ninguém mais, ninguém menos que Michael Porter: o cara é “o cara” em se tratando de estratégia competitiva.
O que talvez justificasse esse desconhecimento sobre Cluster é o fato de que tal palavra não está inserida no meu cotidiano, se tratando de Amazônia então, nem se fala, uma região que vive há séculos essa defasagem tecnológica com o restante do brasil, porém não é esse o foco desta conversa.
Cluster, aqui no Brasil o chamamos de APL: Arranjo Produtivo Local. São conglomerados de empresas, indústrias, fornecedores, prestadores de serviços que giram em torno de uma determinada atividade econômica, além de toda uma infra estrutura política e social, de desenvolvimento, pesquisa, formação de recursos humanos. O diferencial deste arranjo é a sinergia gerada pelas interações entre os envolvidos, transformando em vantagens competitivas siginificativas e bastante representativas considerando o crescimento e desenvolvimento da região.
Para que fique mais claro, existe uma relação muito próxima daquilo que é produzido com a própria região ou até mesmo o país em questão. Por exemplo, se você pensar em relógios e/ou chocolates, logo você responderá “Suíço”. É esta identificação que torna determinada região referência naquela atividade. Navegando pelo site http://www.redeapl.pr.gov.br/ conheci alguns APL’s aqui no Brasil, (exclusivamente no Paraná) que valem a pena conferir e conhecer.
No Pará, já temos um bom começo no município de Paragominas onde diversas empresas do setor madeireiro, e de móveis estão se instalando, além de uma estrutura ainda deficitária de formação de mão de obra, porém, já temos um começo que já é bastante significativo. Temos também no município de Salinópolis a construção da Universidade Federal do Pará , financiada pela Petrobrás, e ao que tudo indica, tem potencial pra se tornar um cluster do setor petroquímico, mas é cedo para criar especulações a respeito.
Diante das diversas potencialidades que o Norte do País possui e mediante todo o enfoque do mundo sobre a Amazônia, qualquer ação, qualquer tipo de decisão deve ser muito bem planejada, e, observando o jogo das cadeiras na política dos Estados da Região Norte, a palavra planejamento não é bem uma palavra de destaque…
Façam suas apostas!
O encontro da simplicidade, inteligêngia, bom-humor e originalidade. Uma única palavra por vez.
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Cluster?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
rs....
ResponderExcluir